E eis que, após algum tempo no exílio de mim mesma,
Volto para casa.
Corpo, ossos, pensamentos, rotina.
Alguns meses digerindo sementes,
E nasce a planta na barriga.
Ainda um broto, mas já projeto.
Uma árvore linda, majestosa, plena em si.
Que balança ao vento,
Pela no outono, seca no inverno e renova na primavera.
Sólida. Forte.
Carregando em cada molécula a essência da vida.
Assim, inexplicavelmente.
Inevitavelmente.
Num dia como outro qualquer,
Algo bem dentro se apruma.
E a confiança volta a reinar.
Uma brisa quente do verão traz a certeza,
De que o caminho cedo ou tarde, se apresentará,
E para isso, todos os ouvidos devem estar bem atentos...
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