quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Árvore da Barriga


E eis que, após algum tempo no exílio de mim mesma,
Volto para casa.
Corpo, ossos, pensamentos, rotina.

Alguns meses digerindo sementes,
E nasce a planta na barriga.

Ainda um broto, mas já projeto.
Uma árvore linda, majestosa, plena em si.


Que balança ao vento,
Pela no outono, seca no inverno e renova na primavera.
Sólida. Forte.

Carregando em cada molécula a essência da vida.
Assim, inexplicavelmente.
Inevitavelmente.
Num dia como outro qualquer,
Algo bem dentro se apruma.

E a confiança volta a reinar.
Uma brisa quente do verão traz a certeza,
De que o caminho cedo ou tarde, se apresentará,

E para isso, todos os ouvidos devem estar bem atentos...

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