segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Yôga, pelo sádhaka João Paulo Pacífico



Alimento para o corpo
Filosofia para a mente
Inspiração para a intuição

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Entrevista com Mestre DeRose

Veja excelente entrevista com Mestre DeRose gravada na Europa, em seu Blog:

http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/uni-yoga_arquivo_derose/entrevista-para-televisao-na-europa/

Fêst-Yôga 2009

Inesquecível. Como foi bom trabalhar neste evento, tornando cada vivência, cada momento, o melhor possível, no que dependesse de nós...
Gratificante, ver tanta gente bonita, saudável, bacana, reunidos em um mesmo local, divertindo-se, dançando, feliz, sem qualquer consumo de álcool, drogas ou carnes.
Durante o dia e à noite, equipe 100% ligada e trabalhando em conjunto para que tudo saísse da melhor forma possível. Sempre orientados pela nossa queria Professora Nina de Holanda.
Entre correria e correria, uma pausa para experimentar a deliciosa comida, coordenada pela Instrutora Marcela, que foi fortemente e merecidamente aplaudida no sat chakra de encerramento.
Lindas palavras do Mestre DeRose, durante os eventos, abertura e encerramento, e durante seu curso, excelente.
E durante as vivências, para nós, da organização, era possível sentir o ambiente, o clima, os aprendizados, a assimilação do que estava sendo transmitido.
Tudo isso numa crescente energética, que teve seu fim no dia de domingo. E até agora, os efeitos estão sendo assimilados...
Veja fotos e a cobertura completa do evento, em:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Palavras

Gostaria de conseguir transmitir em palavras as sensações que tive ontem durante uma prática, mas isso é completamente impossível. Incrível mesmo é pensar que isto é absolutamente nada, se comparado ao que ainda há para conhecer, dentro do Yôga Antigo...


Olhar shakta

Grão por grão;
Areia por areia;
Vamos preenchendo o mundo:
Pouco a pouco...
Sutilmente...
Muito sutilmente...

Delicados gestos,
Profundos olhares,
Sinceros toques.
Batidas do coração.
Lindas palavras,
Precioso sentimento.

Dia-a-dia,
Dia após dia,
Vivenciando o presente,
Construindo o futuro,
Bháva, muito bháva.
Contentamento.

A natureza toda dentro do abdômen.
De uma só vez.
Presente nas rugas de expressão.
No sorriso do canto da boca.
O mais sincero.
O mais forte.
A explosão que parte do anáhatha,
Aquecendo o corpo, afagando a alma,
Poderia iluminar o bairro, o mundo todo,
Fazendo a verdadeira conexão entre as pessoas.
Verdadeiramente tocando.
TRANSFORMANDO.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Momentos especialmente lúcidos

Vez ou outra, somos agraciados com a dádiva de sentir, simplesmente amor. O mais sublime, o que não tem forma, nem tampoco objeto.

Quando há suficiente concentração e esforço. Não, também, do dia para a noite. Precisa-se primeiro plantar sementes, muitas sementes, sementes fortes. E, todos os dias, arrancar ervas daninhas. Adiciona-se a isso uma boa dose de programação interior, pré-disposição, reeducação das emoções, limpeza do corpo, da mente, da consciência, da essência. Bons e longos anos semeando e lapidando relações com as pessoas ao seu redor.
E então, neste encantados dias, a inspiração flui como sangue por suas veias. As palavras surgem e você não consegue saber ao certo de onde vieram. Mas são perfeitas, para aquela ocasião. Os dias são muito mais coloridos, cheios de sons, de sabores. O tempo torna-se seu amigo, pois você nota que ele faz parte da natureza, assim como nós, humanos, e todas as respostas de nosso organismo. Na verdade, o tempo está e não está na natureza, ele simplesmente é. Nós inventamos de medí-lo e dividí-lo porque assim quisemos.
As conversas, nestes momentos, são mais intensas. Quase não se precisa de palavras, bastam olhares, basta a presença. A mensagem transcende a linguagem falada. E escrita.
E sente-se, sobretudo, o amor. Em alguns lúcidos momentos, transbordando pelos poros, surgindo, e crescendo, de dentro para fora. Pela natureza, pela existência. Pelas pessoas queridas, pelo ofício exercido. Mas, acima de tudo, por todas estas coisas juntas, em que não há palavras que possam descrever...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mudanças Importantes

De quando em quando, precisamos tomar uma grande decisão. Precisamos dar vazão a uma grande mudança... E então o mais importante de tudo é estarmos alertas, e lúcidos, desviando das distrações que nos habitam:

O coração pode estar inundado por sentimentos, gerados pelos mil aprendizados culturais que tivemos desde então, ou pela inércia anterior de nossas vidas. A visão ofuscada por seus humores. O emocional busca inevitavelmente agarrar-se ao que já foi um dia, numa tentativa desesperada de manter alguma paz. Em vão.

Usando-se do mental para desenhar estratégias mirabolantes que simplesmente não cabem ali. Como dar murros em pontas de faca. Esgotando o ser, estressando as possibilidades.

Mas quando a tempestade passa, em uma noite de chuva, pousa o olhar sobre a natureza, e descansa. E eis que ali, do conflito, nasce uma pérola bruta e linda.

A serenidade que só vem de dentro. Que brilha com capacidade para iluminar uma cidade inteira. Que rejuvenesce a alma, torna belas as marcas de expressão do rosto. E neste mágico segundo, encontra-se a verdade pura e absoluta que não cabe em palavras.

A eterna segurança da existência, e do amor. E então, e somente então, a decisão brota de dentro, sabe-se exatamente o que fazer, independente dos resultados. A mudança surge e metaboliza uma revolução interior, que finalmente se entende em sua única possibilidade: inevitável!

E somente agora, a vida é vivida em sua plena natureza, de causa e efeito. As decisões são tomadas da melhor forma, com a maior lucidez. Nutrindo a alma, e respeitando o ser...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Os muitos e muitos dias

Alguns dias depertamos já animadíssimos, pulamos da cama e com um milhão de idéias na cabeça, geramos mais dois milhões de iniciativas, e corremos atrás daquelas que já iniciamos... Com todo gás, com toda garra, unindo todo o Yôga que já praticamos, e toda a nossa disposição.
Há outros em que tomamos um chacoalho logo cedo, ou no meio do dia, e o seu final se prolonga a passar, demoramos um pouco para retomar o ritmo habitual.
Porém, após tomarmos estes solavancos da vida, estas boas "trishuladas" da existência, cedo ou tarde, surge algum fruto, daqueles muitos dias em que estivemos plantando boas sementes. E este fruto nos ilumina a vida.
Os dias e dias que você passa dedicando-se a alguém, a uma causa, sendo gentil, cuidando das boas maneiras, converte-se repentinamente naquela conversa agradável, ou naquela boa notícia, que te devolve o brilho dos olhos.
E voltamos ao dia animado, ao gás total, à determinação, ao foco, ao poder. Que bom é perceber o fruto do nosso esforço, mostrando o melhor caminho, que se apresentou desde o princípio. Que bom é permear cada vez mais nossas rotinas com sementes e mais sementes, que se transformem em milhões de outros momentos mais que especiais, iluminando nossa existência, irradiando felicidade!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Estações do Ano

Hoje, procurei no google o dia oficial de início do inverno.

Equivocadamente, digitei também 2009 em minha busca. Me surpreendeu que, ao invés de assuntos meteorológicos, como esperava, minha busca trouxe inúmeras matérias sobre o SP Fashion Week: outono/inverno 2009, claro!!!

Este acontecimento foi muito curioso, pois estava justamente pensando sobre o quanto não percebemos de fato as mudanças climáticas nos dias de hoje, e sobre o quanto os demais acontecimentos que giram em torno das Estações ofuscam a visão.
Passamos, a grande maioria de nós, trancafiados dentro de escritórios ou salas, com a atenção voltada ao computador, ao telefone, etc. Muitas vezes, com ar condicionado. 5 dias por semana, de 42 a 52 semanas no ano.

Os dias se passam e olhamos para fora, ou percebemos no horário do almoço: faz frio, ou faz calor. E trocamos frívolas impressões no elevador, com um estranho que nos causa constrangimento até o 20º andar. Vestimos nossos casacos quando a previsão diz que fará menos de 15ºC, e nos preocupamos com a blusa por debaixo dele nos dias de verão.

Mas de fato, temos parado para sentir o ar entrar em nossos pulmões? Sensorialmente entendendo a diferença entre o outono e o inverno? Quando foi a última vez que paramos em frente a uma árvore, cujas folhas avermelhadas fazem uma troca deslumbrante, em direção à renovação? Ou mesmo uma que já não possui mais folhas, em sua majestosa plenitude, pronta para renascer?

Senhores, estamos em uma estação de-li-ci-o-sa, e eu proponho que não a deixemos passar em vão. Este final de semana, paremos para observar a lua, deixando o vento agradável e o frio acariciar as nossas faces. Aproveitemos para compartilhar este momento com aqueles que amamos.

Caminhemos também durante o dia, aproveitando qualquer resquício de sol para permanecer em contemplação: o Sol de inverno é o melhor que existe, nos aquece na medida correta, e podemos desfrutar dele por mais tempo.

Tempo, que podemos tomar para ler um bom livro, praticar, amar, ter uma conversa agradável, ou simplesmente estar na presença: de alguém, de si mesmo, ou do inverno, com todas as suas nuances.

Vivenciemos, com todos os nossos sentidos, respirando inclusive pela pele, sentindo a química e o tato do vento e do clima no corpo, ouvindo os sons da época com maior acuidade, percebendo com a visão as nuances e tonalidades, e atentando-se aos aromas característicos.

Celebremos o inverno, a cada dia, todos os dias, até a próxima Estação! Que o façamos de maneira intensa, com entrega, e muita contemplação!