quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lapidando a pedra bruta

Dia após dia, sem que percebamos, estamos mudando. Usamos, mesmo não querendo, nosso poder de transformação constante e incessantemente.
Se pararmos para pensar, a cada segundo, o planeta não é mais o mesmo. Alterações climáticas acontecem, a atmosfera está em constante transformação. A cada dia o horário do pôr-do-sol é alterado.
Enquanto você lê este texto, milhões e milhões de estrelas e planetas em diversas galáxias movimentam-se alterando a harmonia do Universo. Perto desta grandeza, não somos mais do que a pata de uma formiga minúscula, com sua vida infimamente curta e limitada.
Assim, ao invés de assistir a vida passar, existe a possibilidade de explorarmos ainda mais o nosso potencial de transformação. Há quanto tempo você parou para pensar na sua vida, e na sua rotina diária?
Em todo o seu dia, dentro de tudo o que você produz, o que de fato possui a sua verdade, é gerado da sua mais profunda essência? O que te fez passar por momentos sublimes?
Há um movimento natural, que vem da nossa força interior, de, com o passar dos anos, naturalmente nos dirigirmos a estarmos no mundo de forma cada vez mais autêntica. Porém, este poder pode ser extremamente potencializado através da nossa intenção para que tal fenômeno ocorra.
Este caminho gera uma realização cada vez mais profunda, e intensa, e acompanha uma felicidade inerte ao próprio ser, cada dia mais sentida, com o aguçamento da sensibilidade.
Seguindo esta trilha, cada gesto, cada palavra, cada ação, torna-se mais fiel à essência. Cada produção uma expressão de arte: a arte da essência. E assim, tudo ao redor torna-se mais bonito. A voz, as palavras, os toques, a aparência, o olhar. As decisões tornam-se cada vez mais fluidas, as emoções mais sutis, as pessoas ao redor cada vez mais incríveis.
E os momentos cada vez mais sublimes. E assim, incrivelmente, vivendo mais intensamente, rejuvenescemos. Os anos se passam, e a energia torna-se mais sutil. Ao invés de apagar, acendemos, brilhamos, ganhamos mais energia, e mais força.
E assim lapidamos cada vez mais a pedra bruta, em direção ao mais translúcido diamante.

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