terça-feira, 30 de junho de 2009

Respiração

Durante o dia a dia, na rotina do trabalho, temos, costumeiramente, o hábito de deixar de perceber a respiração. Após resolver uma sequência de problemas, nos encolhemos cada vez mais, tornando a respiração mais curta, reduzindo expressivamente a capacidade pulmonar.
Com a respiração mais ofegante, tornamo-nos ainda menos pacientes, mais volúveis a distrações ou câmbios de humor, quando algo inesperado aparece. Isso ocorre porque nosso corpo está respondendo à adversidade com o encolhimento da respiração, que é parte fundamental da vida.
Com a respiração mais consciente, por outro lado, pode-se contornar melhor os imprevistos. Antes de tomar uma decisão, faça uma respiração pronfunda, ou com ritmo, e retome seu estado emocional. Não se desespere em momento algum. Espreguiçe algumas vezes por dia, aumentando a consciência da coluna e da região toráxica.
Estes detalhes que parecem pequenos fazem toda a diferença. E estamos também aplicando o que aprendemos na sala de prática, fora dela.

As manhãs da minha infância: do livro Eu Me Lembro, do Mestre DeRose

Lembro-me de uma linda manhã de sol, em que os campos floridos ondulavam com a brisa fresca. Eu devia ter uns quatro anos de idade e minha mãe me ensinava como caminhar na trilha de terra evitando pisar sobre as folhas secas para não ferir alguma serpente que estivesse dormindo e não percebesse nossa aproximação, dizia ela. Segundo minha mãe, a serpente não era má e não me morderia por mal e sim por medo de mim, que era um animal muito maior do que ela.
Mamãe me ensinava também a perceber o ruído particular que cada animal, ave ou inseto fazia ao se deslocar ou ao espreitar. De fato, depois que passei a prestar atenção, podia perfeitamente separar o ruído do vento na vegetação, do chamado de um inseto quase imperceptível, e do leve bater de asas de uma ave de rapina voando baixo para caçar um roedor desavisado. Um dia ela me disse:
– Shhh! Ouça.

http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/uni-yoga_arquivo_derose/as-manhas-da-minha-infancia-capitulo-do-nosso-livro-eu-me-lembro/

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Masp prorroga exposição "Vik Muniz"

Depois do sucesso da exposição do Vik Muniz, no Masp, decidiram prorrogá-la, para até 19 de julho.
Eu estive por lá, vale a pena conferir! Mais informações você encontra no guia da folha:

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Saber ouvir

Durante a vida, destaca-se a necessidade de falar bem, em público e em abordagens mais pessoais. De fato, portar-se bem na presença de outros, ter a capacidade de envolver o interlocutor, transmitir sua mensagem de maneira eficaz, assertiva e elegante, é uma dádiva. Em todas as situações.
Porém, não é tão comumente destacado outro dom ainda mais importante e sensível: o de saber ouvir. Observa-se em muitas reuniões e conversas, uma série de "desencontros" de comunicação, que poderiam ser eliminados se uma ou as duas partes soubessem ouvir. Estes desencontros geram discussões, atitudes agressivas, e desperdiçam uma grande quantidade de energia.


Você já presenciou ou vivenciou, por exemplo, uma discussão, em que uma das partes não escuta a outra, ou pior, as duas não escutam? Trata-se, na verdade, de dois monólogos, e não um diálogo, pois nenhum dos interlocutores teve interesse ou sucesso em alcançar o outro. Cada um argumentou consigo mesmo, ferido em seu ego, mas sem a verdadeira intenção de resolver o conflito.


A capacidade de ouvir está diretamente relacionada com o interesse no outro.


Você já se encontrou em uma situação em que sai com um amigo íntimo, para contar um evento muito importante de sua vida, mas, no início do jantar, ele inicia estórias infindáveis sobre a sua própria vida, ou a dos outros, e você subitamente se arrepende de ter marcado o "encontro"? Ou lembra-se de oportunidades em que você mesmo fez isso com alguém?


Em situações de conflito, saber ouvir é especialmente importante. Só se resolve uma situação de divergência de opiniões se as partes desejarem realmente resolver o impasse. E, resolve-se o impasse ouvindo a opinião alheia. Porém, realmente ouvindo a opinião alheia, e não precipitando-se em conclusões próprias que muitas vezes mostram-se equivocadas.


E, finalmente, saber ouvir, em todos estes aspectos, não contempla somente palavras ditas, ou escritas. A verdadeira arte de ouvir está em observar as sutilezas das atitudes das pessoas. Especialmente as de nossa convivência. Conhecendo verdadeiramente alguém com quem convivemos, podemos perceber cada sutil mudança em seu comportamento, e o que significa. E assim podemos reagir da melhor forma.


Percebendo que uma pessoa que amamos está chateada, ainda que não diga nada, que tenhamos uma atitude para alegrá-la, ao invés de solicitarmos atenção para nós. Este pequeno gesto de atenção, se cultivado durante a relação, é um enorme gesto de zelo e cuidado.
Em última instância, conhecendo as atitudes de alguém, entende-se muito mais do que suas palavras: suas motivações, suas intenções, seus desejos, seu modo de ver o mundo. Desapega-se de ilusões, e chega-se mais próximo à natureza das pessoas. Imagine portanto, as consequências de um líder que não consiga ouvir sua equipe? De uma empresa que não sabe escutar seus clientes?
Ouvir bem é uma característica que exige sensibilidade e delicadeza. Porém, ganha-se muito com a prática e auto-estudo. Podemos apromirar nossa escuta, inserindo-a cada vez mais em nosso cotidiano. Ouvindo cada vez melhor, e buscando perceber principalmente: o que as palavras não são capazes de reproduzir.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

XXI Festival de Yôga de São Paulo

Foi dada a largada para as inscrições do Fêst-Yôga 2009!
Prepare-se para mais um ano de vivências excepcionais com professores de todo o país e do exterior, boas instalações, ótima comida, muitas risadas e muitas festas, é claro!
O festival acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de agosto. Acesse o site:

A felicidade

Fala-se sobre a felicidade. A cada dia, a cada segundo, em todas as partes do mundo. Mas afinal, o que é felicidade? Se alguém te perguntasse hoje, se você é feliz, o que responderia?
Há os que buscam a felicidade em acontecimentos alheios, que deles não dependem coisa alguma. Neste caso, a felicidade encontra-se no futuro, já que no presente, algo falta para que estejam felizes.

Outras pessoas dizem-se sempre felizes, incrivelmente. Quando suas feições e gestos contradizem as palavras.

Mas, afinal, porque temos que classificar um momento como feliz, ou infeliz? Observemos as Estações do ano, por exemplo: no verão, faz calor, chove muito, as frutas são abundantes. Na primavera, o tempo é agradável, as árvores estão carregadas e floridas, de um verde intenso. No outono, as folhas se avermelham, o clima fica mais ameno, a luz do dia, mais diferente, e o tempo fica mais seco. No inverno, as árvores estão sem folhas, o orvalho mais intenso, o calor do sol completamente diferente.

Se nos identificarmos mais fortemente com a natureza, observando seus ciclos, percebendo sua impermanência, entendemos que não há tal coisa como a felicidade. Cada fase possui sua beleza, sua verdade. Felicidade pressupõe um julgamento, partindo do ponto de vista limitado de um momento, que é nada mais que uma parte ínfima da vida.

Entendendo os ciclos da vida, temos um olhar menos limitado de nossa realidade. Como se subíssemos em um banquinho e olhássemos mais a frente, na linha do tempo e espaço. Hoje, algo que gere sofrimento pode nos acontecer. Porém, algum tempo depois, este mesmo acontecimento pode ter influenciado outros que levem à uma felicidade extrema. Perdas e realizações fazem parte deste movimento contínuo, intenso e maravilhoso que é a vida.

Da mesma forma, um momento de muitas conquistas, vai necessariamente passar, ou diminuir seu ritmo. Se nos desapegarmos dos estados que proporcionam muita felicidade ou muita dor, a transição para o momento próximo será mais fácil e melhor aproveitada.

Imaginemos quantas emoções e vivências enriquecedoras deixamos de viver, nos apegando a algo do passado? Quanta energia não foi despediçada com ilusões?

Observar e viver a vida, respeitando seus ciclos, não quer dizer, porém, abandonar-se ao "destino", como se ele estivesse alheio ao indivíduo. Significa tomar decisões de acordo com as metas que traçou para si, e de acordo com o próprio caráter, todos os dias, e todos os momentos. E, seguindo assim, lidar de forma mais consciente e menos emocional com os acontecimentos imprevistos desta caminhada.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A menina que calou os adultos por 6 minutos

Está hoje no blog do Mestre DeRose um vídeo FANTÁSTICO sobre um discurso que uma menina de 12 anos fez em uma conferência da ONU. O tema é meio-ambiente. Enjoy!

http://www.youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q&hl=pt-BR

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ahimsá: não agressão

Seguimos e observamos, no SwáSthya Yôga, um código de ética do yôgin, composto por dez normas. Ahimsá é a primeira norma, a da não agressão.

Trabalhar bem esta norma é uma verdadeira arte de resolver conflitos. Não agressão, no sentido deste código, é uma via de mão dupla: o yôgin deve defendê-la dos dois pontos de vista: o próprio, e o do outro.
  • Preservação do outro: devemos respeitar as pessoas, com nosso maior esforço. Uma excelente forma de saber como está desempenhando neste sentido, é sempre colocar-se no lugar das outras pessoas, antes de tomar uma decisão. Esta é uma estratégia que costuma salvar muitos de discussões e brigas. Por vezes uma mesma colocação, dita de forma carinhosa, pode produzir milagres no dia-a-dia. Brigas e conflitos, carregadas de emoções pesadas, poluem o nosso corpo sutil, interferindo em nossa evolução.
  • Preservação de si mesmo: devemos sempre manter-nos conectados à nossa essência. Assim, também saberemos quando estamos sendo agredidos, de qualquer forma, para que haja possibilidade de defesa. Como diz o preceito moderador do texto abaixo, a norma não deve, de forma alguma, conduzir à passividade. Ela possui um sentido de combatividade e persistência implícito, do ponto de vista do indivíduo.
Texto extraído do livro Tratado de Yôga, do Mestre DeRose:

I. AHIMSÁ
A primeira nor
ma ética milenar do Yôga é o ahimsá, a não-agressão. Deve ser entendido lato sensu.O ser humano não deve agredir gratuitamente outro ser humano, nem os animais, nem a natureza em geral.

Não deve agredir fisicamente, nem por palavras, atitudes ou pensamentos.

Permitir que se perpetre uma agressão, podendo impedi-la e não o fazer, é acumpliciar-se no mesmo ato.

Derramar o sangue dos animais ou infligir-lhes sofrimento para alimentar-se de suas carnes mortas constitui barbárie indigna de uma pessoa sensível.

Ouvir uma acusação ou difamação e não advogar em defesa do acusado indefeso por ausência, constitui confissão de conivência.

Mais grave é a agressão por palavras, atitudes ou pensamentos cometida contra um outro praticante de Yôga.

Inescusável é dirigir tal conduta contra um professor de Yôga.

Sumamente condenável seria, se um procedimento hostil fosse perpetrado por um professor contra um de seus pares.

Preceito moderador:A observância de ahimsá não deve induzir à passividade. O yôgin não pode ser passivo. Deve defender energicamente os seus direitos e aquilo em que acredita.

Mostra de filmes israelenses

Para começar a semana, uma dica cultural interessante:

1. Mostra audiovisual israelense (veja mais no guia da folha), até este final de semana:

http://guia.folha.com.br/cinema/ult10044u583746.shtml

domingo, 21 de junho de 2009

Mulheres Rosas


Mulheres desabrocham como rosas.
Lágrimas que caem no chão;
E semeiam árvores belas e fortes.


Crescem em direção ao céu;
Buscando as estrelas;
Sorriso sobre sorriso;
Abraços, lágrimas, olhares, toques;
Risadas, uma sobre a outra.


Formam pilastras,
Que seguram o mundo.

Guardam consigo o doce mistério.
Passando-os uma a uma,
Às suas sucessoras.

Quando deixam este mundo em forma de vento,
Trazem as cores, os sabores,
A chuva, a fertilidade,
O sabor da uva.

E ensinam os homens a cuidar do amor,
Seu filho.

Lavam as mágoas do mundo,
Na beira dos rios.

Alimentam as pessoas de seus seios.
Nascem, crescem, encantam, morrem,
Como a água dos rios,
Que retorna ao mar.

Carregam no ventre o silêncio do oceano.
O infinito do horizonte,
Trazem nos seus olhares.

Mulheres desabrocham como rosas,
E o cheiro de vida e de morte embriaga o ar...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Estações do ano


Hoje, procurei no google o dia oficial de início do inverno.

Equivocadamente, digitei também 2009 em minha busca. Me surpreendeu que, ao invés de assuntos meteorológicos, como esperava, minha busca trouxe inúmeras matérias sobre o SP Fashion Week: outono/inverno 2009, claro!!!

Este acontecimento foi muito curioso, pois estava justamente pensando sobre o quanto não percebemos de fato as mudanças climáticas nos dias de hoje, e sobre o quanto os demais acontecimentos que giram em torno das Estações ofuscam a visão.

Passamos, a grande maioria de nós, trancafiados dentro de escritórios ou salas, com a atenção voltada ao computador, ao telefone, etc. Muitas vezes, com ar condicionado. 5 dias por semana, de 42 a 52 semanas no ano.

Os dias se passam e olhamos para fora, ou percebemos no horário do almoço: faz frio, ou faz calor. E trocamos frívolas impressões no elevador, com um estranho que nos causa constrangimento até o 20º andar. Vestimos nossos casacos quando a previsão diz que fará menos de 15ºC, e nos preocupamos com a blusa por debaixo dele nos dias de verão.

Mas de fato, temos parado para sentir o ar entrar em nossos pulmões? Sensorialmente entendendo a diferença entre o outono e o inverno? Quando foi a última vez que paramos em frente a uma árvore, cujas folhas avermelhadas fazem uma troca deslumbrante, em direção à renovação? Ou mesmo uma que já não possui mais folhas, em sua majestosa plenitude, pronta para renascer?

Senhores, estamos em uma estação de-li-ci-o-sa, e eu proponho que não a deixemos passar em vão. Este final de semana, paremos para observar a lua, deixando o vento agradável e o frio acariciar as nossas faces. Aproveitemos para compartilhar este momento com aqueles que amamos.

Caminhemos também durante o dia, aproveitando qualquer resquício de sol para permanecer em contemplação: o Sol de inverno é o melhor que existe, nos aquece na medida correta, e podemos desfrutar dele por mais tempo.

Tempo, que podemos tomar para ler um bom livro, praticar, amar, ter uma conversa agradável, ou simplesmente estar na presença: de alguém, de si mesmo, ou do inverno, com todas as suas nuances.

Vivenciemos, com todos os nossos sentidos, respirando inclusive pela pele, sentindo a química e o tato do vento e do clima no corpo, ouvindo os sons da época com maior acuidade, percebendo com a visão as nuances e tonalidades, e atentando-se aos aromas característicos.

Celebremos o inverno, a cada dia, todos os dias, até a próxima Estação! Que o façamos de maneira intensa, com entrega, e muita contemplação!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Você conhece a lenda de Ganêsha?


Veja a lenda do nascimento de Ganêsha, muito bem narrada por Fábio Euksuzian, instrutor de SwáSthya Yôga, em um dos nossos blogs recomendados:


"Conta a lenda que após Shiva e Parvatí se casarem, mudaram-se para viver em isolamento em meio as cavernas do Monte Kailash. Como já era de costume, Shiva, freqüentemente, sentia a necessidade de ficar sozinho e por isso, “perdia-se” por longos espaços de tempo nas gélidas florestas dos Himalayas; com isso, Parvatí, sentia-se cada vez mais abandonada. Certo dia, a deusa banhava-se no lago Manasarovar, próximo do local onde residia. Tudo estava como de costume, quando em um ato de extrema vontade, ela começa a esfregar sua própria pele com pasta de sândalo (conhecida por seus efeitos afrodisíacos); de repente, do meio daquela poeira toda, brota um garoto que é logo batizado por ela de Vinayaka (aquele que é dito artificial)"...



Boas Maneiras e Etiqueta

Você já leu o livro Boas Maneiras, do Mestre DeRose? Hoje, no Blog dele, há um texto sobre o tema:
O texto nos lembra da importância de conhecermos as regras de etiqueta. Não simplesmente como regras que devemos seguir, mas principalmente entendendo seu sentido. Elas são normalmente criadas para não invadirmos o espaço das pessoas, e para que as façamos sentir bem e confortavelmente no convívio coletivo.
Entender a etiqueta e o seu significado é um dos muitos ricos estudos sobre as sutilezas humanas, e as particularidades dentro de cada cultura.
Há um livro gracioso, uma compilação de textos da Clarice Lispector, chamado Correio Feminino. Trata-se de uma coleção de colunas escritas por ela em publicações femininas da época, assinados sob pseudônimos. É impressionante a sutileza e delicadeza que utiliza para referir-se a trivialidades do dia-a-dia de uma dona-de-casa, incluindo boas maneiras. E o mais bárbaro dos textos é que são capazes de transmitir um significado profundo de cada um dos temas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Curso de Redação


Este domingo (também conhecido como ontem) fizemos um curso de um dia sobre Redação, com o professor J.B. Oliveira. O curso foi excelente, altamente recomendado para todos: os que gostam de escrever, necessitam, ou mesmo como cultura geral. Afinal, escrever bem é uma grande qualidade. Tivemos a oportunidade de escrever, em grupo, alguns textos interessantíssimos com o auxílio do professor.


Participamos em um grupo de aproximadamente 20 pessoas, entre instrutores e diretores de unidades.

Campanha Segunda-Feira Sem Carne

Vejam que interessante: matéria sobre campanha "Segunda-Feira Sem Carne" do Paul McCartney:

15/06/2009 - 14h14
Paul McCartney lança "Segunda-Feira Sem Carne", na Grã-Bretanha

LONDRES (Reuters) - O ex-Beatle Paul McCartney lançou na Grã-Bretanha a campanha "Segunda-Feira Sem Carne" ("Meat Free Monday"), numa tentativa de ajudar a combater as mudanças climáticas.McCartney, suas filhas Stella e Mary e celebridades convidadas, incluindo Yoko Ono, percorreram um tapete verde no parque St. James, em Londres, em apoio à campanha que pede às pessoas que deixem de comer carne um dia por semana.A campanha já foi lançada nos Estados Unidos e Austrália.Relatórios da ONU revelam que a criação de animais de corte é responsável por cerca de 18 por cento das emissões mundiais de gases estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta -- mais que a indústria global de transportes.A redução do consumo de carne bovina, suína e de aves é frequentemente proposta como maneira de diminuir as emissões de gases."Muitos de nós nos sentimos impotentes diante dos desafios ambientais, e pode ser difícil avaliar todos os conselhos que recebemos sobre como fazer uma contribuição significativa para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável", disse McCartney no site oficial da campanha na Internet."Designar um dia da semana no qual se deixa de consumir carne é uma mudança significativa que todos podem adotar e que vai ao cerne de várias questões importantes, políticas, ambientais e éticas, todas ao mesmo tempo", disse McCartney no site www.supportmfm.org."Por exemplo, isso não apenas ajuda a combater a poluição, como também a promover a saúde melhor, o tratamento ético dos animais, o combate à fome mundial e a promoção do ativismo comunitário e político."A mulher de McCartney, Linda, que morreu em 1998, foi defensora ativa do vegetarianismo e dos direitos dos animais. Ainda é vendida uma linha de refeições sem carne que tem seu nome.

Dia dos Namorados Método DeRose Moema

Na última sexta-feira, dia 12/06, dia dos namorados, tivemos um ótimo dia na Escola.
Às 20h tivemos uma aula especial em dupla ministrada pela querida professora Nina de Holanda, seguida por sopinhas e acompanhamentos. Também fizemos alguns dos seus famosos jogos e brincadeiras. Rimos tanto que tive bronquite mais tarde neste dia.
Obrigada pela presença dos queridos alunos que participaram, ou que não puderam ir, mas estavam conosco em pensamento!

Aprimoramento do Ser Humano


Na última quarta-feira, dia 10, foi publicado no Blog do Mestre De Rose um novo esboço sobre a definição do Método:


Um ensaio de definição do Método DeRose
Quarta-feira, 10 de Junho de 2009 Autor: DeRose
Método DeRose é uma uma cultura, uma proposta de life style com ênfase em boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação e boa forma. Algumas das nossas ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress, as técnicas orgânicas que melhoram o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração emocional e da concentração mental. Tudo isso, em última instância, visando à expansão da lucidez e ao autoconhecimento.

Eu estava justamente neste dia refletindo sobre o que representa dedicar-se a esta cultura. De quando em quando, gosto de voltar a pensar sobre isso, já que os anos de prática transformam e enriquecem nossas opinições sobre os temas.

Esta nova definição vai ao encontro da minha reflexão, pois, dedicando-se ao Método, seja praticando ou trabalhando com ele, desenvolvemos diversos espectros do ser humano. Cito alguns:
  • Maior sensibilidade para as artes de maneira geral, privilegiando as sensações em tudo o que fazemos: culinária, estética nas posições corporais, coreografias, música, mantras, e também em todas as atividades que fazemos fora da Escola;

  • Exacerbamento da beleza própria (beleza aqui mais no sentido de saúde), por meio de uma maior conscientização e cuidado para com nosso corpo, alimentação, respiração, reeducação das emoções, etc...

  • Ampliação da consciência: de si mesmo, das relações humanas, e do Universo de maneira geral

Assim, desde o início da prática conseguimos sentir enormes transformações biológicas em nosso corpo, bem como sentir um pouco dos demais mencionados acima. E o melhor de tudo é que estas mudanças são ainda só o início, uma pontinha de um imenso iceberg, comparado ao que o Método pode proporcionar.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Decisões



Nossa vida é repleta, do início ao fim, de escolhas e de decisões. Todas as do passado trouxeram ao que somos hoje, e as do presente e do futuro, levarão ao que seremos.

Alimentação, as pessoas com quem nos relacionamos pessoalmente ou profissionalmente, a forma como nos relacionamos, tudo isso influi significativamente no nosso ser: em nosso corpo físico, estado emocional, pensamentos.

O auto-conhecimento adquire nas decisões a mesma importância que possui em nossas vidas: fazendo um bom auto-estudo, atentando ao estado emocional, à clareza dos pensamentos, e ouvindo melhor nossa intuição, conectamo-nos com nossa essência mais profunda, e temos decisões menos poluídas.

Texto sobre Paradigmas do Emprego

Dica do dia: leia a reflexão sobre emprego e trabalho do Mestre DeRose, em seu blog, no link abaixo:

http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/uni-yoga_arquivo_derose/o-paradigma-do-emprego/

Há também vídeos interessantíssimos, incluindo um famoso discurso do Steve Jobs sobre o tema.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Dia dos Namorados

Dia 12/06, sexta-feira, é dia dos namorados. Para alguns, uma data que passa batido, e para outros, importantíssima e repleta de significados.

Deixo aqui minha homenagem à data através da mensagem do Mestre DeRose, do post anterior. Emocionante!

Se você é aluno da Unidade Moema, teremos uma aula especial em dupla no próprio dia 12, às 20h (traga um amigo, namorado(a) ou cônjuge, ou venha sozinho!), e, em seguida, teremos um jantar delicioso com sopas!

MENSAGEM SHAKTA À MULHER

Mensagem extraída do livro Mensagens, do Mestre DeRose:
A vida é linda quando se tem alguém ao lado, a quem se possa amar de verdade, sem reservas, entregando-se totalmente, corpo e alma. Alguém a quem possamos ofertar nossa vida, nosso coração palpitando de emoção. Alguém a quem possamos fazer pújá com as nossas lágrimas de felicidade e com as de dor. Alguém com quem possamos repartir o sofrimento, a solidão, o desespero, mas também as glórias de uma missão realizada lado a lado, de mãos dadas…
Pense bem: que lindo poder ter o privilégio de ser a escolhida entre milhares, entre milhões de pessoas, para viver momentos de paz e amor ao lado de alguém e, repetidas vezes pela vida a fora, dissolverem-se ambos em êxtases de um regozijo supremo, somente atingível com a pessoa amada! E, ano após ano de prazer, felicidade e realização pessoal, ter a alegria de envelhecer ao lado da pessoa certa! Sem, jamais, se arrepender pelo que deixou de fazer - não há pior remorso que esse…

… E depois, juntos, marcarem a Humanidade e o Universo com a força gerada nos seus atos de amor.

Para algumas, a vida nem sequer ofereceu a oportunidade de um grande amor, um amor alquímico, capaz de transmutar a vidinha medíocre em uma vida brilhante, de ouro puro. Para outras, a chance foi oferecida, mas deixaram-na escapar por entre os dedos, na ilusão adolescente de que a juventude nunca se acabaria.

Você já imaginou que podemos morrer amanhã? Você partiria satisfeita por ter feito tudo o que desejava, por ter já vivido a sua vida?

Se um cometa pode acabar com a Terra a qualquer instante, eu quero viver e compartilhar esse tempo que me resta com quem eu amo.
Se o holocausto nuclear (ou qualquer outro) é uma realidade que nos espreita a cada alvorada, eu quero depositar o meu fervor no ventre da minha amada, como uma prece diária, reverente, até o dia do Juízo Final.

Se todas as profecias do bom-senso nos advertem para o fato inegável de que a vida pode se extinguir a qualquer momento, vencida pela constante conspiração das hordas de potenciais doenças, acidentes e crimes, então eu quero fazer do tempo que ainda me resta algo que me permitirá partir em paz: se não posso fazer toda a Humanidade feliz, quero fazer feliz uma pessoa, a partícula da Humanidade que está mais próxima de mim. Quero que essa seja a minha mais nobre razão para estar vivo!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Gota de Orvalho



Gota de orvalho,
Translúcida
Paz e transformação

Folha que abriga
Textura e calor
Amor e vida

Yôga

Yôga é ver além da visão;
Escutar além do som;
Sentir além do tato.

Yôga é ouvir o som que vem de dentro;
No silêncio absoluto.

Yôga é encontrar a presença no vazio.