sábado, 11 de julho de 2009

Os dois preciosos


Estava aqui, pensando no que escrever, quando olhei para o lado. E lá estavam eles, no sofá. Olhando-me com seus olhos grandes e curiosos.
Já ouviu falar no ditado: de curiosidade morre o gato? Tenho que te contar, meu amigo, que é bem verdade. Estes peludos queimam o rabo, sujam o nariz, molham-se, fazem de tudo. Só para descobrir que raios é aquele barulhinho, de onde sai este cheiro, no que a "mamãe" está "brincando"...

São também, espertíssimos, e até acompanham o cursor do monitor do notebook, quando estão cansados de me ver digitar e querem atenção. Dotados, inclusive, de uma magnífica consciência corporal. Pulam altíssimas alturas sem machucar, são extremamente hábeis em seus movimentos, diria assombrosamente hábeis.


Quem não convive com um gato possui um preconceito, de que são egoístas e ariscos. Pois como o próprio nome diz, é um mero pré-conceito. Os gatos são animais incrivelmente sensíveis, inteligentes e doces. Frida (Kahlo) e Diego (Rivera), meus bebês, viram-se de barriga para cima assim que chego em casa, pedindo carinho. Não me deixam andar sequer sem cumprimentá-los antes.

Mas o ponto alto mesmo, é quando ronronam. À noite, ao meu lado, no sofá, como agora há pouco. Diego, o mais meigo do casal (que inclusive possui algo de complexo de édipo em relação à mim), deita-se ao meu lado. Faço carinho, e ele imediatamente começa a ronronar. Ronrona com intensidade, e mexe com as patinhas agarrando o sofá, como faria se estivesse mamando quando bebê. É uma enorme demonstração de afeto.
Você tem um bichinho de estimação? Se não tem, pense um pouco sobre isso. Um bicho como os meus tem uma enorme capacidade de mudar a sua vida, e amolecer seu coração. Eles te tornam uma pessoa mais amável, mais divertida, mais sensível, e mais cuidadosa. Acabam por ensinar uma porção de coisas, quando você imaginava que seria justamente o contrário...

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